sexta-feira, 4 de abril de 2014

FOTOGRAFIA DE A a Z

Autora: Cristiane Maietto
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ABERRAÇÃO CROMÁTICA
Fenômeno óptico provocado por diferentes comprimentos de onda de luz com curvas em diferentes ângulos ao passar pela objetiva, resultando em distorção da cor.

ABERRAÇÃO ESFÉRICA
Fenômeno óptico em que os raios de luz que entram nas extremidades dos elementos esféricos da objetiva convergem em pontos focais ligeiramente diferentes para os raios de luz que entram a partir do centro. Isto produz imagens com contraste baixo e suave que parecem estar cobertas por um fino véu. As objetivas asféricas são utilizadas para combater este problema.

ABERTURA
Abertura ajustável da objetiva através da qual a luz passa para o sensor de imagem ou película. O tamanho da abertura é indicado por um ponto F-stop – quanto maior for o valor, menor é a abertura da objetiva.

AFD (ARC FORM DRIVE/UNIDADE DE FORMATO EM ARCO)
Utilizado por algumas objetivas EF mais antigas, o motor AFD alimenta o sistema de focagem automática da objetiva. Uma unidade de formato em arco é, basicamente, um pequeno motor convencional, mas com uma forma adaptada para caber no cilindro curvo de uma objetiva.

ÂNGULO DE VISÃO
Área de uma cena que pode ser abrangida pela objetiva, medida em graus. O ângulo de visão é determinado pela distância focal da objetiva. As distâncias focais menores proporcionam um ângulo de visão maior.

BALANÇO DE BRANCO
A função do balanço do branco permite eliminar cores que não refletem a realidade fotografada. Um balanço do branco correto deve ter em consideração a “temperatura da cor” da fonte de luz

BOKEH
Refere-se à forma como os pontos de luz desfocados são processados numa imagem. Deriva do termo japonês “boke”,que significa “desfocado”. Considera-se uma boa desfocagem (bokeh) aquela que é composta por pontos de luz circulares, uniformes e suaves.

BRILHO
O brilho da objetiva ocorre quando a luz de uma fonte clara entra na objetiva a um determinado ângulo e reflete os elementos internos na objetiva. Normalmente, caracteriza-se por pontos de sol e áreas de baixo contraste.

CONTRASTE
Intervalo de diferenças entre as áreas claras e escuras de uma imagem.

DIAFRAGMA
Outro termo para designar Abertura; é uma abertura ajustável na objetiva que permite ao fotógrafo controlar a quantidade de luz que chega ao sensor de imagem ou fotograma da película. Um número maior de lâminas do diafragma torna a abertura mais circular e cria um efeito de “bokeh” mais agradável.

DISPERSÃO
Propriedade dos materiais ópticos que provoca a refração da luz para uma variação em diferentes comprimentos de onda, resultando em aberração cromática.

DISTÂNCIA DE TRABALHO
Distância entre a frente da objetiva e o motivo, constituindo um fator importante na macrofotografia. Uma distância focal superior proporcionará uma maior distância de trabalho.

DISTÂNCIA FOCAL
Distância entre o sensor de imagem (ou película) e o centro óptico da objetiva quando se foca até ao infinito.
  
DISTORÇÃO
Aberração óptica em que as linhas retas numa cena não são processadas corretamente na imagem. A distorção em forma de barril acontece quando as linhas se curvam para fora. A distorção em forma de almofada acontece quando as linhas se curvam para dentro em direção ao centro de uma imagem.

EFEITO DE VINHETA
Degradação de brilho nas extremidades de uma imagem, fazendo com que os cantos de uma imagem pareçam escuros. As objetivas de grande angular têm maior probabilidade de serem afetadas pelo efeito de vinheta.

EFEITO FANTASMA
Imagens secundárias provocadas pelo fato de a luz refletir os elementos na objetiva. Os revestimentos da objetiva Canon eliminam eficazmente o problema do efeito fantasma.

FATOR DE CORTE
O sensor APS–C nos modelos EOS, tais como 1000D, 500D, 550D, 50D e 7D, é mais pequeno do que um fotograma standard de 24 x 36 milímetros. O tamanho menor do sensor produz o efeito de recorte da área da imagem disponível de uma objetiva EF standard, resultando numa ampliação de 1,6x da distância focal da objetiva. Este alcance adicional constitui uma vantagem útil para captação de imagem com teleobjetiva, mas limita o potencial da objetiva de grande angular. As objetivas EF–S foram especificamente desenvolvidas para oferecer aos proprietários destas câmaras mais opções de grande angular.

FLUORITE
Material que apresenta uma dispersão extremamente baixa de luz, reduzindo drasticamente o problema da aberração cromática. A Canon foi pioneira na utilização de elementos de fluorite de cristal artificial em objetivas fotográficas.

FOCAGEM INTERNA
Sistema através do qual apenas o grupo da objetiva interna se desvia durante a focagem, sem alterações no comprimento físico da objetiva. Uma vantagem adicional é o fato de a frente da objetiva não rodar, mantendo o efeito de qualquer filtro instalado.

FOCAGEM POSTERIOR
Método de focagem interna em que apenas os elementos da objetiva mais próximos da parte posterior da objetiva são movidos. Permite uma focagem mais rápida e suave.



FOTOMETRO
Todas as câmeras digitais possuem um recurso chamado fotômetro, que mede a quantidade e a intensidade da luz que entram pela objetiva. Ele tem uma indicação em uma escala de -2 a +2, que nos indica a exposição da imagem (sendo o 0 a exposição ideal). Trabalhando juntamente com ISO, velocidade do obturador e a abertura do diafragma, o fotômetro automaticamente altera o valor na escala assim que qualquer um destes fatores seja alterado.

F–STOP
Número que representa o tamanho relativo da abertura da objetiva, ou abertura. Quanto menor for o valor de f–stop, maior será a abertura.

GRANDE ANGULAR
Objetiva que tem uma distância focal mais curta e um campo de visão superior ao da objetiva standard de 50 mm.

HYBRID IS
A tecnologia Hybrid IS compensa os dois tipos diferentes de vibração da câmara (angular e desvio), sendo que ambos podem ocorrer em macrofotografia e em fotografia de grandes planos. O sistema Hybrid IS incorpora dois sensores – um para velocidade angular que detecta a extensão da vibração angular da câmara e outro de aceleração que determina a quantidade de vibração da câmara com base no desvio. O Hybrid IS proporciona uma vantagem significativa em relação à tecnologia convencional de estabilizador de imagem em macrofotografia.

INFORMAÇÕES DE DISTÂNCIA DA OBJECTIVA
Dados relativos à distância da objetiva em relação ao motivo. Estas informações são medidas na objetiva e transferidas para a câmara, onde são utilizadas pelo algoritmo de flash E–TTL II ao calcular a exposição de flash correta para uma cena. Muitas objetivas EF têm capacidade para fornecer informações de distância da objetiva.

IS (IMAGE STABILIZER/ESTABILIZADOR DE IMAGEM)
Tecnologia baseada na objetiva, desenvolvida pela Canon, para detectar e compensar a vibração da câmara. Permitindo que os fotógrafos disparem com velocidades do obturador até cinco pontos inferiores ao que normalmente seria possível, o IS aumenta significativamente o potencial para captar imagens com luz fraca ou com a câmara na mão.

ISO
É a sensibilidade do filme (ou no caso da fotografia digital, do sensor) à luz. Quanto menor o número, menor é essa sensibilidade. Consequentemente, é preciso muito mais luz para a fotografia ficar clara. O uso do ISO elevado pode provocar ruídos nas fotografias

MICRO USM
Tipo de motor ultrassônico (USM) que é utilizado em algumas objetivas EF. Os motores Micro USM permitem um desempenho de AF mais rápido do que os micromotores standard que se encontra em algumas objetivas EF.

MICROMOTOR
Pequeno motor que substituiu a utilização dos motores de focagem automática AFD.

MOTOR ULTRA-SÔNICO (USM)
Tecnologia baseada na objetiva que proporciona uma focagem automática rápida, precisa e praticamente inaudível. A Canon disponibiliza dois tipos de USM – USM tipo anel e Micro USM.

OBJECTIVA ASFÉRICA
Elemento utilizado para combater o problema da aberração esférica. Uma superfície especial não esférica converge os raios de luz central e periférica num único ponto focal para ajudar a manter a nitidez uniforme em toda a área de imagem.

OBTURADOR
O obturador é um dispositivo mecânico que controla a quantidade de luz penetrante na câmera através de uma "cortina". Ao acionarmos o disparador, o obturador permite que a luz passe e seja captada pelo sensor digital ou pelo filme, por um tempo ajustável. Quanto maior o tempo, mais luz alcançará o elemento sensível.  Este controle de tempo é chamado de "Tempo de exposição" ou "Velocidade do obturador". Habitualmente, os tempos de exposição variam desde segundos a milésimos de segundos, representados por frações. Os tempos mais usuais são:
...4, 2, 1, 1/2, 1/4, 1/8, 1/15, 1/30, 1/60, 1/125, 1/250, 1/500, 1/1000, 1/2000...

PROFUNDIDADE DE CAMPO
Área de nitidez à frente e atrás do motivo em que a objetiva se foca. Determina-se pelo tamanho de abertura, pela distância focal e pela distância de focagem.

RESOLUÇÃO
Medida da capacidade que uma objetiva tem para discernir os detalhes.

REVESTIMENTO DE FLÚOR
Revestimento antiestático e repelente de água aplicado nos elementos dianteiros e posteriores de uma objetiva, assegurando uma limpeza mais fácil.

REVESTIMENTO SUPER SPECTRA
Revestimento antirreflexo de várias camadas desenvolvido pela Canon para minimizar o efeito fantasma e o brilho.

RUÍDOS
Dá-se o nome de ruído numa imagem digital, a milhares de pequenos pontos multicoloridos que aparecem na imagem e que não fazem parte daquilo que foi fotografado. Isso acontece quando aumentamos muito o ISO na câmera

SÉRIE L
O anel vermelho em torno da objetiva da série L indica que a objetiva apresenta os mais elevados standards em termos ópticos e de desempenho. Proporciona aos fotógrafos profissionais uma resolução e robustez em que podem confiar, dia após dia. As objetivas dispõem de avançadas tecnologias para assegurar que as Canon da série L estão no topo da gama de objetivas.

SUPEREXPOSIÇÃO
Quando uma foto é superexposta, vários pontos da imagem ficam “estourados”, ou seja, ficam brancos e sem informação.

SUBEXPOSIÇÃO
Uma foto subexposta, muitos pontos ficam pretos, sem informação.

SWC (SUBWAVELENGTH STRUCTURE COATING/REVESTIMENTO SECUNDÁRIO DA ESTRUTURA)
Novo revestimento antirreflexo que imita a superfície dos olhos das borboletas e elimina eficazmente o efeito fantasma e o brilho. O revestimento secundário da estrutura é composto por pequenas estruturas na superfície da objetiva que são menores do que os comprimentos de onda da luz e evitam a ocorrência de reflexos.

TELEOBJECTIVA
Objetiva que aproxima motivos distantes para grandes planos. Normalmente, qualquer objetiva com uma distância focal superior a 50 mm.

USM TIPO ANEL
Tipo de motor ultrassônico (USM) que se encontra em muitas objetivas EF. Uma das principais vantagens do USM tipo anel é o fato de permitir uma focagem manual contínua no modo AF. Isto significa que a focagem pode ser ajustada manualmente após a focagem automática ter sido concluída, sem ter de mudar para o modo de focagem manual.

VIDRO DE DISPERSÃO ULTRA BAIXA (UD)
Material óptico que apresenta baixa dispersão de luz, desenvolvido pela Canon para minimizar a aberração cromática.

VIDRO SUPER UD
O Super UD é uma versão melhorada do vidro de dispersão ultra baixa (UD), apresentando uma menor dispersão de luz. Utilizado em muitas objetivas profissionais da série L. 


REFERENCIAS
Canon
Tecmundo

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